Expedição Titicaca: Tiwanaku

Finalizando a aclimatação nas ruínas de Tiwanaku - (13 de julho)

Aqui é nossa primeira parada depois de La Paz. Tivemos que vir de taxi pois ainda faltam três dias para terminar a aclimatação. O taxista, o Zaul, era um cara muito engraçado que gosta do futebol brasileiro. Ele adora o Zico, o Zomário e o Zonaldinho. (E chamava o Rodrigo de Zodrigo).

A cidade é bem pequenininha, tem apenas alguns quarteirões. Mas o mais interessante é o tipo de construção. Eles utilizam um tijolo feito de terra batida com palha seco no sol. Como a terra é muito escura, a cidade é todinha de um marrom escuro que não se parece com nenhum estilo que conhecemos. Faz um lindo contraste com o céu azul.

As pessoas que vivem aqui são na maioria cholos. É uma cultura nativa que convive com a cultura ocidental. As mulheres são bem gordas e vestem aquelas saias coloridas e rendadas e outros panos também muito coloridos, sempre de chapéu. Normalmente estão com crianças e carregam os bebês nas costas embolados em panos. Eles passam o dia inteiro nas costas das mães.

O grande atrativo turístico de Tiwanaku (encontramos um montão de gringos), são suas ruínas. A algumas centenas de metros da cidade estão ruínas de milhares de anos. A cultura Tiwanaku iniciou-se mais ou menos 400 a.C. e terminou em 800 d.C. Durante sua evolução eles conseguiram o domínio dos metais e construíram ferramentas para trabalhar as pedras. As ruínas dos templos de pedras são gigantescas e cheias de detalhes esculpidos. Algumas das esculturas estão tão bem conservadas que não aparentam os séculos de existência. É dificílimo imaginar que tanto tempo se passou e estas obras deixadas por estes povos já mortos, continuam tão impressionantemente conservadas.

Por enquanto o frio esta tranquilo ( de 5 a 13 graus) e em todos os dias fez sol. O frio é muito seco e portanto não e tão cruel. Dá sempre a impressão de estar a uns 14 ou 15 graus de São Paulo.

 


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