Uma viagem de bicicleta é, antes de mais nada, um conjunto de sensações e emoções. Registrá-las é quase que uma obrigação consigo mesmo. Dez anos depois, revendo os seus registros de uma viagem, você vai reviver boa parte dessas emoções.
Todo tipo de registro é válido. Fotografia é o mais tradicional deles, nem precisamos comentar. Mini-gravadores registram muito bem o que se está sentindo no momento. Uma câmera de vídeo exige um investimento financeiro mais alto, mas pode trazer resultados muito interessantes.
Fazendo o mesmo roteiro 10 anos depois
A bicicleta é um veículo que propicia estes tipos de registros, diferente dos carros ou motos, por exemplo. De bicicleta você pára a qualquer coisa interessante que surja no caminho.
Porém, nenhuma destas formas de registro modernas dispensa o bom e velho diário de bordo. Aquele caderninho pequeno que vai sempre à mão. Lá você escreve tudo que lhe chamou a atenção na sua viagem, e por que não, faz desenhos que lhe ajudem a lembrar de tudo depois.
Mas às vezes as pessoas viajam e voltam com o tal caderninho vazio, normalmente porque não acharam hora para escrever. Qualquer momento de descanso ou parada para lanche são momentos bons para isso. Ou à noite, dentro da barraca com a luz da lanterna, podemos reviver todas as aventuras do dia ao preencher aquelas páginas em branco.