Muita gente diz que o retrovisor enfeia a bicicleta. Pode até ser verdade para alguns, porém a segurança deve estar sempre num nível de prioridade bem maior do que a estética (feia mesmo, a bicicleta fica depois que o carro passa por cima).
Mas quando falamos em retrovisor, estamos falando em espelho plano (espelho comum). O espelho convexo (aquele que diminui as imagens dos objetos) só permite ver um carro quando ele já está praticamente em cima da bicicleta, não tendo muita utilidade.
Há várias situações em que o espelho não faz tanta falta. Apenas uma olhadinha rápida para trás resolve o problema. Porém, em determinadas situações o retrovisor é totalmente indispensável. Por exemplo, se estamos pedalando rápido numa descida, o vento faz tanto barulho nos nossos ouvidos que fica impossível escutar o som do caminhão que vem encostando atrás de nós. E como na maioria das vezes a estrada está sempre cheia de irregularidades (mesmo as de asfalto), não vamos ficar virando a cabeça para trás o tempo todo.
Um outro exemplo, é quando à nossa frente aparecem, no sentido contrário, dois carros em ultrapassagem. Não podemos desgrudar os olhos destes carros porque não sabemos o que estes motoristas vão fazer, e ao mesmo tempo queremos olhar para trás, pois se estiver vindo um outro carro, a coisa pode ficar feia.
O que acontece então? Vamos ficando tensos ao longo das horas. E se a viagem for de muitos dias, essa tensão pode ir se transformando num stress sem percebermos.
Por isso, além de item de segurança obrigatório por lei, o retrovisor proporciona um grande conforto também. Nos deixa muito mais tranqüilos e com maior controle das situações.