La Paz
Esta viagem foi inspirada nas pesquisas e andanças do historiador Dalton Delfini Maziero, que nos ajudou com todas as informações sobre os sítios arqueológicos, distâncias e dicas. Para saber mais: www.arqueologiamericana.com.br
Aclimatação (10 de julho)
Estamos em La Paz. A chegada de avião a noite em La Paz é uma daquelas coisas que fazem cair o queixo. Milhares de luzes amarelas e brancas formando uma textura incrível.
A primeira coisa que notamos foi a quase inexistência de carros comuns aqui. O transito e formado praticamente só por taxis (brancos), microônibus (aqueles com frente de caminhão e muito coloridos) e uma quantidade imensa de lotações. As lotações são iguais as do Brasil, porém como não há ponto de ônibus, o cobrador fica o tempo todo gritando o roteiro, tão rápido que é impossível de entender. Apesar da bagunça (os motoristas buzinam o tempo todo com uma buzininha de moto) o trânsito funciona bem, pois todos andam bem devagar.
Outra coisa notável é a ausência de padarias e supermercados. Tudo é vendido em feiras. Apesar disso para nossa surpresa encontramos o Internet Center de onde pudemos mandar noticias.
A cidade é muito turística. Somos mais dois entre milhares de estrangeiros.
Por enquanto a tão temida altitude não nos causou problemas (mais ou menos 3500m). Apenas uma manha de mal estar, que foi resolvido com um pouquinho do típico chá de coca. Já estamos loucos para começar a pedalar, mas ainda temos que esperar alguns dias para completar uma semana de aclimatação, por segurança. Quanto às burocracias e probleminhas técnicos, nos livramos de pagar excesso de bagagem que segundo uma estranha norma da empresa aérea as bicis já seriam excesso de bagagem mesmo antes de pesá-las. Além disso conseguimos aumentar nosso visto de permanência para mais de 30 dias.
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Expedição Titicaca |
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