Andar de bicicleta é muito simples. Devemos saber nos equilibrar nela, ao mesmo que tempo que dirigimos e pedalamos. Equilibrar-se e dirigir bem, é coisa que geralmente aprendemos com a prática. Mas pedalar da maneira correta, nem sempre é tão óbvio.
Podemos citar duas variáveis importantes que caracterizam o modo de pedalar de uma pessoa: a força e a freqüência. Duas pessoas podem estar pedalando lado a lado, na mesma velociadade, uma fazendo muita força nos pedais e girando-os bem devagar, enquanto a outra pode estar aplicando pouca força, porém num ritmo de giro muito maior. O resultado final pode ser o mesmo pois uma compensa a outra e a relação entre elas é dada pelas marchas utilizadas.
Apesar de, do ponto de vista de quem olha de fora, o resultado final ser o mesmo, para os ciclístas geralmente há diferenças, principalmente para os menos experientes.
Grande parte das pessoas que usam a bicicleta diariamente pedala com muita força, isto é, usando uma marcha muito pesada. É claro que de forma geral isto varia de pessoa para pessoa, mas deve-se tomar cuidado para não exagerar. Mesmo que os músculos agüentem essa força toda, pode ser que, pelo fato deles não estarem preparados para isto, acabem sobrecarregando as articulações. É muito comum por aí ouvir gente dizendo que pedalar dá dor nos joelhos. No cicloturismo, com a bicicleta carregada, isto é mais importante ainda.
Uma das maneiras de se perceber quando se está pedalando muito forte, é reparando no movimento das costas. Se o ciclista está ajudando a pedalar com as costas, isto é, fazendo movimentos para cima e para baixo com a mesma, é sinal que uma marcha mais leve vai bem.
Se bem utilizada, posição do selim correta e maneira de pedalar adequada, a bicicleta pode até ser utilizada para tratamentos de joelho. Assim, em geral, se você não tiver um preparo muito bom para ciclismo (semelhante ao de um atleta) aconselha-se que pedale com um giro alto e pouca força. Mas então qual a freqüência ideal?
Não existe nenhuma regra para isso, é claro, pois cada caso é um caso, mas só para dar uma referência, pode-se pensar em algo em torno de 80 ou 90 giros por minuto. Fazendo-se a experiência percebe-se que para quem não está acostumado é até um pouco difícil pedalar tão rápido, mas com o tempo torna-se um hábito.
Para se conseguir este ritmo alto, é interessante que a pedalada seja uniforme, a chamada pedalda redonda.